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GESTÃO PÚBLICA

Procuradoria diminui em mais de 40% o consumo de papel

Por Redação - Agência PA (SECOM)
25/11/2018 00h00

A Procuradoria-Geral do Estado do Pará (PGE) obteve o melhor desempenho na redução do consumo de papel entre todas as procuradorias do país. O resultado é fruto da meta estabelecida pela instituição para o ano de 2018 e da preocupação da administração em conscientizar os servidores a adotarem hábitos mais sustentáveis e de zelo com o dinheiro público. De janeiro a outubro deste ano, a PGE utilizou 1.578 resmas de papel A4, enquanto que em 2017, no mesmo período, foram utilizadas 2.654 resmas.

A meta visou inspirar uma conduta mais racional no uso dos recursos e contou com a mobilização de servidores e procuradores em implementar medidas simples na rotina da procuradoria: configuração adequada das impressoras, reutilização de papéis usados como borrões, impressões utilizando frente e verso da folha de papel e maior cuidado na revisão de textos - preferivelmente feita na tela do computador.

Merece destaque a campanha realizada na Procuradoria do Estado de Santarém, a unidade que obteve o maior êxito no estado: ao lado das impressoras foram colocadas informações sobre como economizar papel e energia. A implementação de sistemas informatizados teve grande impacto na superação da meta, que inicialmente propunha a redução em 10%. O acesso virtual aos processos pelos procuradores permite que o número crescente de demandas judiciais em que a PGE atua não atrapalhe os objetivos de economia da instituição.

Energia

Outra meta estabelecida pela PGE foi o uso mais consciente da energia elétrica. Com a expansão da sede, que acrescentou um prédio novo de três andares e 196 microcomputadores a mais, a preocupação era manter um consumo razoável e, se possível, diminuí-lo. Para isso, foram adotados painéis com lâmpadas de LED e a rede elétrica antiga foi inteiramente trocada, evitando fugas e picos de energia.

Em breve, a Procuradoria adquirirá um nobreak capaz de sustentar todo o prédio por 15 minutos em caso de falta de energia, até que o gerador entre em ação. Todas essas medidas impedem que o trabalho feito pela instituição seja interrompido, garantindo maior agilidade no atendimento à sociedade e segurança jurídica.

Em comparação com a média de gastos com energia elétrica nos três anos anteriores (R$ 139.647,75 referentes aos anos de 2015, 2016 e 2017), os gastos de 2018 (R$ 123.309,93) representam uma economia de 12% até o momento. Para a servidora Maria Clara Azevedo, coordenadora administrativa da PGE, esses valores são recebidos com êxito e satisfação, considerando o reajuste no valor da energia elétrica e a expansão do espaço físico da Procuradoria.

Para ela, a maior dificuldade na implementação das metas de economia de papel e energia é a mudança de hábito que cada servidor deve adotar. “Precisamos ter consciência da boa gestão do dinheiro público e pensar que com os recursos economizados em gastos, podemos investir na melhor prestação do serviço para a sociedade e melhorar nosso ambiente de trabalho”.