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Agentes da Força-tarefa de Intervenção Penitenciária ministram aulas para candidatos de concurso

Por Vanessa Van Rooijen (SEAP)
07/09/2019 10h49

Os candidatos do Concurso C-199/2 estão na última etapa de avaliação, habilitatória e qualificatória, para se tornarem futuros agentes prisionais do Pará. Para dar suporte aos conteúdos e ao que está sendo ensinado aos candidatos no Curso de Formação Profissional, agentes prisionais da Força-tarefa de Intervenção Penitenciária (FTIP), do Departamento Penitenciário Nacional (Depen), estão ministrando algumas disciplinas. Os novos agentes prisionais são treinados com base nos procedimentos e padrões do sistema prisional federal. 
 
As disciplinas ministradas são Armamento e Tiro, Escolta Armada, Intervenção Penitenciária, Defesa Pessoal e Tonfa, Uso Progressivo da Força; e Técnicas e Tecnologias Menos Letais (TTML). Cerca de 40 agentes participam como instrutores e outros 40 como monitores.   
 
O Agente Federal de Execução Penal e coordenador de Ensino da FTIP/PA, Aurélio Rocha, explica que os cursos são ministrados por agentes com experiência em diversos Sistemas Prisionais, que fazem parte de grupos especializados. "Nossos agentes são capacitados nas disciplinas que estão ministrando. Além de transmitir todo este conhecimento, mostra-se importante o trabalho com a motivação e espírito de equipe com os alunos. É uma oportunidade ímpar, que realmente pode transformar o Sistema Penitenciário do Pará", pontua. 
 
O coordenador explica que a experiência dos agentes federais é o diferencial para a contribuição da formação dos novos agentes prisionais do Pará. "Vamos contribuir com a experiência e o conhecimento repassado por agentes com vivência em diversas unidades prisionais do país e mostrar a importância e a valorização do cargo de agente penitenciário, além de darmos uma prestação de serviço a sociedade com excelência", destaca. 
 
Para o diretor da Escola de Administração Penitenciária da Susipe, João Arroyo, a FTIP tem cooperado ativamente com a formação dos novos agentes da Susipe. "O trabalho da Força vai além das ações que são desenvolvidas nas unidades prisionais. É ampliado para o curso de formação profissional do Concurso C-199, que está na segunda edição com quase 650 candidatos. Assim a Susipe está promovendo uma formação de altíssimo nível que, mantida sua continuidade, colocará a execução penal do Pará entre as melhores do país em um prazo relativamente curto de 2 a 3 anos", pontua.   
 
A candidata Alessandra Veloso explica que a dignidade da pessoa humana é o mais trabalhado nas disciplinas e isso é importante para para sejam formados bons agentes prisionais. "Eles são bons instrutores e nos ensinam como saber tratar o interno com respeito chamando pelo nome e garantindo o que ele necessita, como saúde, apoio jurídico e assistência social. Além disso, a parte prática também é ensinada e entendemos como manejar com atenção e cautela os nossos equipamentos", afirma.