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Técnicos da Adepará capacitam servidores de outros estados sobre a mosca carambola

Por Monique Hadad (UEPA)
19/07/2019 11h22

A Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará) é responsável por controlar e erradicar pragas de origem animal e vegetal. Uma das iniciativas da instituição é o Programa de Prevenção, Combate e Erradicação da Mosca da Carambola, cujas ações têm se tornado referência não somente no Pará, como em outros estados brasileiros. Os técnicos da Agência já treinaram profissionais para o enfrentamento adequado ao inseto no Amapá e em Rondônia. O próximo estado que receberá o treinamento é Pernambuco, em setembro deste ano.

"Hoje, nós temos não só engenheiros agrônomos, mas também técnicos agropecuários e auxiliares de campo altamente capacitados para que, se ocorrer um foco da mosca da carambola, possam ir ao local e consigam deliberá-lo rapidamente", afirma Wilson Emílio da Silva, engenheiro agrônomo da Adepará, que atua na Gerência de Defesa Vegetal. Os técnicos da Agência têm expertise em desenvolver ações corretivas e monitorar a mosca, para que ela não consiga se proliferar. 

A mosca é originária dos países da Indonésia, Malásia e Tailândia, e foi detectada pela primeira vez no Brasil em 1996, no município do Oiapoque, no Amapá. Ela tem, em média, 8mm de comprimento, e pode ser identificada pela parte superior do tórax, de cor escura, e pelo abdômen, que é amarelo com listras pretas que se cruzam formando a letra "T". A praga é uma das espécies da mosca-da-fruta, tem o nome científico Bactrocera carambolae e pode comprometer a fruticultura estadual. Apesar do seu nome remeter a uma fruta, a mosca da carambola também pode estar presente em 37 hospedeiros. Dentre eles, estão: manga, laranja, goiaba, jambo, caju, tomate, acerola e tangerina.

É proibido por lei o transporte de frutos hospedeiros do inseto, principalmente a partir do estado do Amapá e dos municípios paraenses de Breves, Melgaço, Almeirim, da sede e do distrito de Monte Dourado para locais livres da praga. A Adepará, por meio do Programa de Educação Sanitária, tem intensificado as ações contra a mosca da carambola neste mês de julho, nos portos e embarcações, devido ao aumento no fluxo de transporte marítimo do Pará, no período de férias escolares.