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Mais de 140 mil pessoas já circularam pelos terminais hidroviários em julho

Por Catarina Corrêa (SECOM)
18/07/2019 14h21

A Agência de Regulação e Controle de Serviços Públicos do Estado do Pará (Arcon) aponta que mais de 140 mil pessoas transitaram nos terminais hidroviários fiscalizados pela Arcon nos primeiros quinze dias do mês de julho. O número representa um aumento de 80% se comparado aos meses fora do período de férias escolares.

Celso Cruz, gerente do grupo hidroviário da Arcon, explica que o crescimento do fluxo aumenta também a fiscalização do órgão. "Essa semana o número de pessoas saindo da cidade será ainda maior, porque temos eventos maiores no Marajó, Soure e Salvaterra. Por isso, por meio da Operação Verão reforçamos a fiscalização e também ofertamos um número maior de viagens de balsas, navios e lanchas para toda a região do Marajó", pontua.

De acordo com Cruz, a procura também aumentou para a Ilha de Algodoal, para o município de Maracanã e para a praia de Marudá, no município de Marapanim. "Além desses, as pessoas também têm procurado muito o município de Barcarena devido a queda da ponte, onde registramos uma média de 5 mil pessoas saindo de Belém em direção a cidade", explica.

O gerente da Arcon, Celso Cruz, explica que aumentando o fluxo cresce também a fiscalização do órgãoEmbarcação segura, viagem segura

Cruz faz um alerta quanto a procura da população por embarcações não fiscalizadas pela Arcon. "Além de assegurarmos a parte de segurança e garantirmos a gratuidade, procuramos também fazer com que as embarcações obedeçam ao limite de passageiros estabelecido . Isso porque uma embarcação sem fiscalização, superlotada e sem itens básicos de sobrevivência, como colete e boia salva-vidas,extintor para casos de incêndio e o documento que permite a travessia pela Capitania dos Portos, coloca o cidadão em risco", afirma.

Ao pontuar isso, o gerente da Arcon relembra o acidente registrado em dezembro de 2016 com a embarcação "Luar C", que transportava pessoas para o município de Ponta de Pedras, no Marajó. "Recordo que a embarcação era clandestina e mais de nove pessoas morreram. Então, reforço, que as pessoas – para a sua própria segurança – procurem sempre embarcações fiscalizadas pela Arcon".

A professora aposentada Lucimar Francez, de 65 anos, estava no Terminal Hidroviário de Belém para comprar uma passagem para Cametá, onde mora. "Confesso que adoro a viagem. É lindo viajar olhando a paisagem", afirma.

Maria Bernadete, de 36 anos, é dona de casa e mora em Macapá, no Amapá e seguia viagem para Cachoeira do Arari, onde iria encontrar sua família. Ao contrário da professora Lucimar, ela diz que a viagem até o município não é muito tranquila. "Eu nunca tive problemas com a embarcação, mas a viagem é bem complicada, porque quando a lancha está na Baia balança bastante, mas vale a pena o esforço para ver a família", diz.

Três dicas para ter uma viagem segura:
- Caso o usuário tenha direito à gratuidade, pede-se que ele guarde o bilhete da passagem para que possa recorrer em caso de cancelamento da viagem ou outros problemas.
- O ideal é que a pessoa chegue com 30 minutos de antecedência do horário da viagem, principalmente nos casos de gratuidade.
- Nunca viagem em embarcações clandestinas.

Serviço: denúncias, sugestões e informações podem ser feitas pelo 08000911717 ou call center: 3242-1942, 3242-2455, 3242-2510. O atendimento é das 8h às 16h.